A influenciadora Virginia Fonseca compareceu espontaneamente à CPI das Bets, contribuindo com informações por mais de três horas. Mesmo com um habeas corpus deferido pelo STF, ela optou por responder às perguntas dos parlamentares, demonstrando comprometimento com a apuração.
Durante a sessão, foram apresentados dados sobre o vício em jogos, a atuação de casas de apostas não regulamentadas e a suposta utilização das Bets para lavagem de dinheiro pelo crime organizado. Virginia assegurou que suas operações estão em conformidade com a legislação brasileira e as normas do Código de Defesa do Consumidor e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).
A empresária e apresentadora declarou que considerará os questionamentos da CPI em suas futuras decisões de carreira. Questionou ainda a concentração dos questionamentos em sua pessoa, mencionando a presença de Bets em times de futebol, eventos patrocinados e emissoras de televisão.
"Olha, senadora, eu não me arrependo de absolutamente nada do que já fiz na minha vida. Acredito que tudo serviu de ensinamento. Então, eu fiz e, hoje, estou aqui depondo para colaborar com vocês e espero que ajude" respondeu Virginia à senadora Soraya Thronicke.
Em nota, a assessoria de Virginia Fonseca reforçou seu comprometimento com o processo de apuração. A defesa de Virginia havia solicitado o habeas corpus ao STF, sob a justificativa de preservar suas garantias individuais como testemunha.
"todos os times de futebol, todos os eventos patrocinados, todos as emissoras de televisão; todas tem bets" questionou Fonseca na CPI.
A decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), garantiu a Virginia o direito ao silêncio, visando preservar suas garantias individuais durante os trabalhos da comissão parlamentar.
*Reportagem produzida com auxílio de IA