As ondas gigantes, também conhecidas como "rogue waves" ou "vagalhões", desafiam a ciência e os surfistas. Definidas por sua altura anormal, que atinge pelo menos o dobro da altura significativa das ondulações próximas, elas podem surgir mesmo em mares calmos, impulsionadas por ventos intensos, correntes oceânicas e a convergência de diferentes direções.
Em locais extremos, como Nazaré, onde as ondas quebram próximas à costa, as imagens se tornam ferramentas essenciais. Pesquisadores utilizam fotos e vídeos para comparar o tamanho de surfistas e jet skis com a altura da "parede de água salgada", obtendo estimativas confiáveis mesmo em condições perigosas. Essa metodologia permitiu o registro oficial da maior onda já surfada no mundo, em 2020, pelo alemão Sebastian Steudtner.
A imagem analisada pelo Guinness World Records mostrou que ele desceu uma paredão com 26,21 metros de altura.
A altura é o critério mais comum para classificar as ondas, medindo a distância vertical entre o topo da crista e o fundo do vale. A oceanografia estabelece a seguinte classificação:
A medição precisa das ondas gigantes é crucial para a segurança marítima e o planejamento costeiro. As técnicas de imagem, combinadas com o conhecimento oceanográfico, permitem aos cientistas entender melhor esses fenômenos e prever sua ocorrência, protegendo vidas e propriedades.
*Reportagem produzida com auxílio de IA