Os mercados financeiros globais apresentaram queda nesta quinta-feira, influenciados por diversas forças econômicas e geopolíticas.
Nos EUA, os índices futuros operaram em vermelho: Dow Jones Futuro (-0,20%), S&P500 (-0,22%) e Nasdaq Futuro (-0,22%). Essa tendência de baixa se reflete no cenário externo.
O dólar, em relação ao real, registrou queda de 0,31%, sendo negociado a R$ 5,708 na compra e R$ 5,709 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro também apresentou queda de 0,26%, aos 5.714 pontos.
A Ásia-Pacífico fechou o pregão com resultados negativos. As preocupações giram em torno das tarifas propostas pelo presidente Donald Trump sobre automóveis, chips e importações farmacêuticas, além da perspectiva de manutenção de taxas de juros mais altas pelo Federal Reserve (Fed) por mais tempo.
"As taxas poderiam ser implementadas já em 2 de abril." concluiu Donald Trump, sem especificar se as tarifas serão direcionadas a países específicos ou se serão generalizadas.
A guerra na Ucrânia continua gerando instabilidade nos mercados europeus. Autoridades da região expressaram insatisfação por terem sido excluídas das negociações EUA-Rússia na Arábia Saudita. A situação se agravou com declarações recentes de Donald Trump.
"Chamei o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de "ditador" na quarta-feira e o insti a agir rapidamente para um acordo." disse Donald Trump.
O preço do petróleo caiu, impulsionado por um relatório setorial que apontou um aumento nos estoques de petróleo bruto dos EUA, mesmo com a incerteza persistente sobre o fornecimento global.
Na China, houve alta nas cotações do minério de ferro, devido ao forte consumo de aço pela segunda maior economia mundial.
Em resumo, um cenário de incertezas políticas e econômicas, lideradas pelas ações de Donald Trump e a continuidade do conflito na Ucrânia, geraram instabilidade nos mercados globais, afetando o Ibovespa, o dólar e os juros.
*Reportagem produzida com auxílio de IA